quinta-feira, 31 de maio de 2012

História dos Maias



Introdução

A civilização maia habitou a região das florestas tropicais das atuais Guatemala, Honduras e Península de Yucatán (sul do atual México). Este povo nestas regiões entre os séculos IV a.C e IX a.C. Entre os séculos IX e X , os toltecas invadiram essas regiões e dominaram a civilização maia.

Organização e sociedade

Nunca chegaram a formar um império unificado, fato que favoreceu a invasão e domínio de outros povos vizinhos. As cidades formavam o núcleo de decisões e práticas políticas e religiosas da civilização e eram governadas por um estado teocrático.O império maia era considerado um representante dos deuses no Planeta Terra. A zona urbana era habitada apenas pelos nobres (família real), sacerdotes (responsáveis pelos cultos e conhecimentos), chefes militares e administradores do império (cobradores de impostos). Os camponeses, que formavam a base da sociedade, artesão e trabalhadores urbanos faziam parte das camadas menos privilegiadas e tinham que pagar altos impostos.

Economia e agricultura

A economia era baseada na agricultura, principalmente de milho, feijão e tubérculos. Suas técnicas de irrigação do solo eram muito avançadas para a época. Praticavam o comércio de mercadorias com povos vizinhos e no interior do império.
Ergueram pirâmides, templos e palácios, demonstrando um grande avanço arquitetônico. O
artesanato também se destacou: fiação de tecidos, uso de tintas em tecidos e roupas.

Religião

A religião deste povo era politeísta, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza. Elaboraram um eficiente e complexo calendário que estabelecia com exatidão os 365 dias do ano.Escrita

Assim como os egípcios, usaram uma escrita baseada em símbolos e desenhos (hieróglifos). Registravam acontecimentos, datas, contagem de impostos e colheitas, guerras e outros dados importantes.

Matemática maia

Desenvolveram muito a matemática, com destaque para a invenção das casas decimais e o valor zero.

Para saber mais (livros):

- Annequim, Guy. Religião e Ciência entre os Maias. In: A Civilização dos Maias. Rio de Janeiro: Otto Pierre Editores, 1977.
- Daniken, Erich von. O que teria acontecido em 11 de Agosto de 3114 a.C.?. In: O dia em que os deuses chegaram. São Paulo: Círculo do Livro, 1986.



Calendário maia

Introdução

Os maias possuíam dois calendários, sendo um relacionado a vida religiosa e outro que seguia os eventos da agricultura.

Calendário religioso

Chamado pelos maias de Tzolkim, o calendário religioso possuía um ano composto por 260 dias, dividido em 13 meses (cada mês tinha 20 dias). Esse calendário era orientado pela Lua. Repleto de previsões astrológicas, este calendário estava ligado ao período de gestação dos seres humanos.

Os maias acreditavam que este calendário tinha o poder de orientar e reger a vida pessoal (amor, família, trabalho, saúde, etc) dos indivíduos.
Calendário Agrícola

Os maias chamavam este calendário de Haab. Possuía 365 dias de acordo com o ano solar. Era dividido em 18 meses de 20 dias, além de 5 dias destinados a festas. Estava ligado aos eventos agrícolas (plantio e colheita) realizados pelos maias.
A sincronização dos calendários

Estes dois calendários não funcionavam separadamente. A cada 52 anos solares, os dois calendários se sincronizavam matematicamente pelo planeta Vênus.

A cada 3.172 anos solares ocorria o encontro do início destes dois calendários. Para os maias, este período simbolizava o recomeço de uma nova Era.






Principais deuses maias:

- Hunab Kú: principal deus para os maias. Era o deus criador de tudo.

- Itzamná : señor de los cielos, la noche y el día e hijo de Hunab kú. deus senhor do céu, da noite e do dia. Era filho de Hunab Kú.

- Kukulkán: deus do vento.

- Kinich Ahau: deus do Sol.

- Ixchel: deusa da Lua, das inundações, da gravidez e do tecido.

- Chaac: deus da chuva.

- Wakax Yol K'awil o Nal: deus da agricultura.

- Ah Puch : deus da morte.

- Yum kaax: deus da guerra.

- Xaman Ek: representava a estrela do norte.

- Ixtab: deusa do suicídio.

- Ek Chuah: deus protetor dos comerciantes e do cacau.

- Ik: deus do vento.

- Kakupakat: deus da guerra.



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